A linguagem instaura um tempo virtual recortado do “tempo real”, um tempo em
si, com sua própria consistência. Através da linguagem representamos a memória que
acessa o passado, ela cria narrativas e expressa ideias; os signos evocam cenas,
acontecimentos e relações significativas. Tamanha é a importância da linguagem, que ela
opera a virtualização dos espaços do privado ao público e vice-versa, onde, ao escutarmos
música, lermos um poema, apreciarmos uma pintura, ou seja, na experiência estética,
internalizamos ou privatizamos uma obra pública, ou externa ao eu. Desse modo,
objetivamos explorar o conceito da música como processo de virtualização do fazer, seja
do compositor ou do intérprete. Fundamentamo-nos sobre filósofos contemporâneos que
dispõem sobre o tema, sobretudo em Lévy e Deleuze e disto trazemos conclusões no campo
da música.
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